30 de agosto de 2009

[APLAUSE]

Looking for

"Quando tava tudo bem era quando eu tinha mais medo, porque eu sabia que a qualquer momento você ia arrumar um motivo e a gente ia brigar e eu ia te perder de novo."

...I don't, indeed


21 de agosto de 2009

Da série – Retrato dos tempos modernos, versículo XIIIIII

Um canal a cabo especializado em jornalismo de auto-alto-padrão divulgou que Mercadante “voltou a trás” e “desistiu de renunciar à liderança do PT”. A conclusão foi baseada em desabafos nos tweets do senador.

19 de agosto de 2009

Silêncio (???) em homenagem a todos aqueles

"É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão."

(Artigo 227 da Constituição Federal de 1988)

Imagem da Campanha Nacional Criança Não é de Rua

18 de agosto de 2009

Cutura, qué vê? Méx con qen tá qétu!

Quamdo ousso un superespessialista sujerir qe a cutura orau nãu ten o mesmu valor qe a cutura letrada, juru qe me dá vomtade de vumitar.

Nãu é o mesmu e muinto menus é o comtrario. É diferemte e qe bon qe cada un escóle sel camínho.

A intensão é cempre e só comtar istórias mais ou menos verdaderas. O valor? Onde caby?

Lê en vós auta e me comta o prejuíso!




Assim como "as crianças precisam ter muita paciência com as pessoas grandes", o povo precisa ter muita paciência com os auto-classificados massa-pensante. É preciso lembrar a estes que a normalidade é só uma questão numérica. E é por isso, justamente por isso, principalmente por isso, que o padrão deve ser revisto.

16 de agosto de 2009

Llena de agosto



Eu procurei
Por muitas vidas
Muitas mortes
Por muitos sóis
Muitas luas
E encontrei
Num par
De pupilas
Em pares
Melhor dizendo
De pupilas
Todas elas
Coloridas
Que enfeitavam
O preto e branco
Sem graça
Da minha falta
Orgulhosa
De completude
Sozinha.

12 de agosto de 2009

11 de agosto de 2009

...Se sentir... fosse mais do que uma condicional e estivesse além dos condicionantes

Deixar-se sentir é um gesto de generosidade com o mundo, porque é fazer dele parte de nós e aceitar se envolver. Fazer do mundo sensível àqueles com necessidades especiais é um gesto de generosidade com o próximo. Os sentidos aproximam, são os elos entre aquele que sente e tudo o que existe e não pode ser compreendido de outra forma, senão pelas percepções. E há outra forma? Tocar, cheirar, degustar, ouvir, ver são mais do que palavras. São portas que estendem o horizonte, ao invés de fazer dele o limite da fronteira.

A necessidade de situar-se no mundo, de entender-se e poder fazer escolhas baseadas no prazer e na dor que envolvem a experiência de estar vivo é um direito. O exercício dos deveres e dos direitos é a chamada cidadania. Viabilizar a existência sadia – que é, entre outras coisas, promover a existência livre e aberta às sensações da vida – é mais do que uma necessidade social, embora esta seja a medida padrão, porque “adultos adoram números”. A preocupação em fazer do mundo mais perceptível, salientar obstáculos e tornar os prazeres estéticos e simples, porque cotidianos, em possibilidades é praticar o amor fraterno.

Pensar em acessibilidade é potencializar os sentidos e possibilidades. Tornar provável o alcance, palpável a arte, audível a informação, compreensível o mapa. Promover ao outro sua autonomia sensória é promover o outro. Participação e democracia incluem a inclusão. E o que seria você sem os sentidos, os sentimentos e as sensações que te colocam em movimento? Poeira no vento? Razão em desalento? Perdição? Ilusão é um mundo sem inclusão, assim como o é democracia sem acessibilidade. Uma questão social, mas também de sensibilidade.


http://www.setor3.com.br/jsp/default.jsp?tab=00002&newsID=a4684.htm&subTab=00000&uf=&local=&testeira=99&l=&template=58.dwt&unit=&sectid=189

9 de agosto de 2009

.uov uE

_ Dorme.
_ Eu quero. Mas quero ficar olhando pra você.
_ Dorme...


_ Você é uma burra!


_ Dorme.


_ Você não se dá o respeito!


_ Dorme.


_ Você não faz nada direito!


_ Dorme...
_ ...Eu quero. Mas quero ficar olhando pra você.

1 de agosto de 2009

Entendido?

O mal-entendido poderia bem ser objeto de estudos acadêmicos que versam sobre lingüística, discurso, comunicação de uma forma geral e a falta dela. E é.

O mal-entendido, apesar de ainda ser alvo de lendas e, não raro, ser o caso de um caso indecifrável, já foi teorizado, classificado, categorizado, explicado e, claro, praticado, como não?. Ele pode decorrer de interações conversacionais ou de entendimentos constitutivos, ou seja, de posicionamento. Esses últimos são os mais difíceis.

Uma coisa é eu pedir pra você comprar agrião e você trazer salsão. Outra coisa é eu pedir pra você comprar agrião, porque considero interessante para um chá com mel, já que estou gripada, e você avaliar que mais saudável seria um filé com molho de salsão e gengibre.

As intersubjetividades e intercompreensões constituem um fluxo de equilíbrio tênue e as taxonomias não ajudam quando o sangue ferve. Deus já sabia disso faz tempo e foi pensando em evitar mortes prematuras que ordenou, do alto de sua perfeita objetividade, “Amai ao próximo como a ti mesmo”.
...Ao que o homem desobedeceu.