30 de abril de 2008

Good lessons

Pois é... a vida!
Essas coisas acontecem...
O fato é que cada um tem que lutar com as armas que tem.
A minha arma também é a comunicação.

29 de abril de 2008

Exigente

Desenvolver um projeto de pesquisa não é fácil.
Fechar uma monografia de qualidade dá trabalho.
Fechar uma monografia que você mesmo considere suficiente é quase impossível.
Produzir um documentário sobre seu próprio projeto, não porque seja necessário, mas porque você gosta de arrumar pra cabeça, é inominável.

Quando tudo o que você faz parece pouco e você quer sempre mais, as forças externas não são limites, mas desafios tentadores.
Nessas horas Freud não explica. Confunde.

Apaixonante.

27 de abril de 2008

Virada Cultural 2008

Sim. Os shows são sempre bacanas. Povo muito animado. Gente sorrindo. Várias tribos convivendo juntas em harmonia. E eu posso dizer do que vi, que foi Cesária Évora, Germano Mathias, Edu Ribeiro, Zé Ramalho, Teatro Mágico, Cachorro Grande, Jorge Ben Jor.
Bem, é claro que a gente espia mais uma coisa ou outra, mas em suma foi nisso aí que eu me acabei.

E olha que teve gente que se acabou bem mais que eu e não viu muita coisa além do próprio vômito. Interessante também.

É fato que a cidade Vira uma espécie de Amsterdã sul-americana, onde qualquer semelhança com um mictório a céu aberto é mera coincidência. Uma Virada realmente, como sugere o nome do evento. A maconha doida tava lá de exemplo.

Aproveitei a sujeira pra pisar num pedaço de garrafa quebrada, no passeio matinal pra ver o que sobrou do centro velho no domingo de manhã, indo pro segundo round.
Aos sagazes: sim, está doendo.


*****
E o melhor é a sensação de que o mundo girou para mim uma vez mais.

26 de abril de 2008

No centro

Se, em nome da democracia, todos pudessem fazer o que querem, haveria espaço, inclusive, para ações que prejudicam o exercício da democracia.

Bem vindos, amigos, à democracia.

24 de abril de 2008

Escolhas

Semana passada foi a Semana de Comunicação na faculdade.
Faltei na palestra de quinta-feira. Tava num lugar melhor:

http://revistaviracao.org.br/artigo.php?id=1689

...o que eu também não entendo...

Bem, todos estão falando no terremoto. Então também vou falar. E o que tenho a dizer é extremamente importante:
O que eu tenho a dizer é que não tenho nada a dizer. Porque eu não senti o tremor. Não senti nem vi nada. Nem conversei com quem tenha sentido.
É isso.
Mas tem uma coisa mais legal ainda: tô doente.
Analisando os fatores psicológicos que me levaram a somatizar uma dor de garganta fenomenal e pesquisando os males da humanidade em livros sobre questões psicossomáticas descobri que a culpa é minha.
Dor de garganta significa algo mal-digerido, uma comunicação reprimida, ou algo assim.
Asma também. Interessante isso aparecer agora...
Pena que certas coisas a gente não pode verbalizar.
Tipo... @$%#^&*%#&*@^%$
Vou ter que superar sozinha.
É a vida...

21 de abril de 2008

Inédita do Toada

(http://www.toadatalhada.blogspot.com/)


Que outra parte de alguém, além do sorriso, pode ser um abrigo?
(brinde surpresa para a melhor resposta!)

20 de abril de 2008

Andança

Sabe quando você sai de casa pra ir num lugar e acaba indo em todos os lugares improváveis que não o lugar que você ia quando saiu de casa pra ir?
Então. Saí pra ir num encontro do movimento estudantil. Acabei parando num casamento. Passei na frente da igrejinha e lá estava o carro suntuoso. Entrei.
Não conhecia ninguém e ninguém me conhecia. Deve ser por isso que todos ficaram olhando enquanto eu me sentava entre os familiares.
E lá estava o casal. A noiva era só sorrisos e brilhos. O noivo todo orgulho. Algumas lágrimas. De felicidade.
Ao olhar aquela cena tão linda, lembrei da entrevista que assisti de um terapeuta familiar dizendo que o afeto sempre termina. Invariavelmente. As pessoas é que deviam aprender a se separar antes de se odiarem.
Os noivos sorriam.
Pensei neles brigando pela guarda das crianças.
As damas de honra passavam na minha frente com seus parzinhos. Lindos.
A igreja inteira cheirava a flores.
O tédio me impediu de permanecer mais. A graça era a alegria deles e eu sabendo o fim. Eles foram embora, eu também fui.
Fui pra rodoviária. Não sei como, quando vi já tava lá.
Aproveitei pra perguntar quanto era a passagem pra Buenos Aires. R$ 188,00 não é muito, mas eu só tinha R$ 10,00 na carteira. Deixa pra próxima.
Comi, andei.
Vi uma pessoa do tipo que chamam de gótico. Capa preta até o pé, pálido, coturnos, lentes brancas com um pontinho verde no meio que deveria ser a pupila. Medo.
De verdade. Tava assustador.
Ele devia ser gente boa... mas não parecia.
E nesse mundo, a verdade não conta. O que importa é o que PARECE verdade.
Desculpa. Mas tava assustador.
Voltei pra casa pra ter pesadelos.

Ao companheiro toddynho, valeu a aventura, num sábado a noite onde há tudo e nada pra se fazer nesta cidade...

19 de abril de 2008

Quando os valores se invertem...



18 de abril de 2008

Constatação

Em uma pesquisa realizada no Rio de Janeiro em 2003, constatou-se que havia naquela época mais ONG's que se diziam de auxílio a meninos de rua do que havia meninos de rua nas ruas.

Tem gente que acha que pensa.
Tem gente que acha que faz.
Tem gente que acha que vê.

17 de abril de 2008

...Inescapável...

"Quando o coração está cheio de entusiasmo, não há mais espaço para o medo, para a dúvida, ou para a hesitação. E é justamente a falta de medo que permite a dança e os movimentos livres do corpo. Nestas horas, o amor é tão intenso que nos esquecemos completamente de perguntar se estamos recebendo o mesmo amor que damos. O que nos interessa é dançar - sem música, sem luzes, mas com ritmo."

Ann Morrow Lindbergh (Gifts of The Sea)

16 de abril de 2008

Do Gr. Sclavu

O que está absolutamente sujeito a outrem. Há 50 mil deles nos EUA, algo em torno disso também no Brasil.
Nos últimos 4 anos o Brasil libertou cerca de 16 mil pessoas. Os EUA libertaram 6oo (sim, só isso) nos mesmos 4 anos. (A Comissão Pastoral da Terra e o grupo Repórter Brasil fazem um bom trabalho.)

Uma pessoa escravizada, ou seja, coagida, ameaçada, explorada, não cria. É uma força, uma mente, uma vida, perdida.

15 de abril de 2008

Exclusividade

Assistindo a uma palestra que não tinha absolutamente nada a ver com o leit motiv desta postagem, pensei no peso da palavra e-x-c-l-u-s-i-v-i-d-a-d-e.
Tem palavra que, realmente, pesa. Essa aí é uma delas.
Bem, estava eu olhando pra pessoa falando no palquinho. Ele tinha o discurso autorizado e eu não. Só me restava fazer cara de quem prestava muita atenção. E eu prestava. Até o momento que ele falou de um contrato de exclusividade com uma revista. Hoje em dia “ele” não é mais exclusivo. Não carrega mais o fardo.
Fiquei pensando nisso...
Não podemos exigir exclusividade de amigos, nem de parceiros, nem de professores e, se o fizermos, será por pouco tempo, com um vínculo financeiro. Por quê então essa é uma premissa para relacionamentos afetivos no mundo ocidental?
Bem, eu tenho cartão de fidelidade de algumas lojas, mas vou na que tem promoção.
Não sou poligâmica, juro! Mas... veja... exclusividade eterna... Tem que valer MUITO à pena, né? Será que existe alguém que é de um outro alguém pra vida inteira e fica feliz com isso durante a vida inteira e é expontaneamente exclusivo pelo resto da vida inteira?
Hum...
Tá... se acontecer comigo vai ser lindo... Mas...
Será????

14 de abril de 2008

Folk Rock Irlandês - THE CORRS - Toss the Feathers

Você não sente que algumas músicas te elevam o espírito?
Eu sim!

13 de abril de 2008

Discordamos

Descobri num instante porque tantas pessoas no mundo evitam se posicionar. Por causa do peso. E como pesa.
Receber críticas é bom. Importante. Agressividade não é bom.
Mas somos diferentes. E que bom!

11 de abril de 2008

Além das palavras

Não é uma delícia quando você fala com alguém que não te ouve, te interrompe, só argumenta em favor de posições estritamente pessoais, fala alto, fala de si, cuspindo, te pegando, perto demais, gesticulando na sua cara, pedindo calma quando você não está nervoso e, além de tudo, usando sofismas?

Eu acho legal.
E acho que o Zé do Caixão diria o mesmo.
E isso explica muitas coisas...

9 de abril de 2008

Aprender a aprender

Existem aqueles contratados para dar aula que, de todas as implicâncias advindas desse processo, participam efetivamente apenas da parte de ganhar dinheiro no final do mês. E existem aqueles que são professores em tempo integral, não só por causa das exigências da academia, mas pela sua postura na vida.
Existem professores que se esforçam bastante para serem bons, outros que não se preocupam em serem lembrados como bons, mas em serem competentes e investirem no seu próprio crescimento, porque sabem que isso será refletido na qualidade de suas aulas. Estes últimos costumam ser os melhores. Porque encaram o ensino como uma missão particular, sem se esquecer de que é coletiva.
Universidades caça-níqueis não costumam se preocupar muito em diferenciar um profissional do outro. E os alunos, que só querem o diploma mas não creditam valor a ele, não contribuem para uma mudança significativa.
Coordenadores burocratas também podem ser um grande empecílho para qualquer ação estudantil realmente empreendedora dentro da universidade.
Se forem francamente corruptos então... Hum...
O que a democracia coloca no poder, a democracia tira. Isso quer dizer democracia.
Aos da UnB, todo meu apoio.

8 de abril de 2008

Um encontro memorável

Indianos estão no Brasil para troca cultural.
O dono de uma das principais Companhias Televisivas da Índia promoveu um concurso que mobilizou estudantes de 27 cidades. 4 estudantes estão no país. O concurso consistia em esboçar e colocar em prática projetos de responsabilidade humana.
As danças e roupas são lindas. As atitudes também.

(photo by Camila Caringe)

7 de abril de 2008

Ephebeum

O universo acadêmico é mesmo uma coisa fascinante.
A exigência da ciência, do método, da certeza que não é, nem pode ser, certeza.
Daí a gente lê, pesquisa, compara Dados, verifica a direção do vento, fotografa, cartografa e vai a campo. E recomeça.
O Homo Academicus Estritus não é muito diferente do macaco. A diferença é que você pode conversar com ele sobre Schopenhauer. Mas lhe dê uma criança faminta pra ver o que acontece. Ela morre.
O campo, onde tudo acontece - como teorizou Bourdieu - é a parte mais engraçada, porque é onde você pode rir de si mesmo e das certezas, certas dos mapas e inválidas na vida.
A vida.
Os livros são ótimos, mas só o campo ensina a viver.
Fascinante.

4 de abril de 2008

3 de abril de 2008

Entrevista

A melhor parte de ser jornalista é entrevistar. Eu sou tímida e, algumas vezes, fico ensaiando pra chegar na pessoa desconhecida assim e dizer: "_ Oi. Bem, você não me conhece, nem eu te conheço, mas eu preciso de uma declaração e acho que você serve. Então, toma cuidado com o que vai dizer porque eu vou contar pra todo mundo!"

Óbviamente não é exatamente assim que funciona. Quer dizer, não falo assim com a pessoa, mas é mais ou menos isso mesmo, em linhas gerais.

O texto, como já é sabido, é transpiração. Não existe texto perfeito e isso é mais problema do que solução para uma pessoa perfeccionista. Então, pra se divertir, sobra mesmo a entrevista. É a hora que o jornalista realmente aprende, porque ouve o outro, pergunta sobre o que não entende, troca idéias e depois vai pra parte da tortura, que é esquecer o que sabe e dizer somente o que aconteceu e o que a fonte disse que aconteceu - o que sobra do que não foi declaração em off.

Ontem entrevistei Ismar de Oliveira. Senti-me a própria Marília Gabriela. Versão educomunicativa morena e jovem 2008.

Tatália, valeu pela dedicação. Minha MPB e seus rocks não são nada perto da lealdade que nos mantém. Obrigada de verdade.

2 de abril de 2008

O melhor presente

Ganhei um novo amigo de infância. Eu não tinha nenhum. Todos se perderam na vida. Daí ganhei um novinho em folha.
E o melhor: O presente trouxe junto outro presente. O meu novo velho amigo me deu uma palavra. É uma palavra nova e linda. E eu não vou dizer aqui qual é pra não me gabar...
Mas o que tenho a dizer é:

"...Eu também me vejo em você.."




E viva as afinidades de alma!

1 de abril de 2008

Hoje é dia!

Encontrei uma pessoa maravilhosa e vou me casar.
Mesmo porquê já estou grávida dele...
E estou saindo de casa, bem como do país.
"Ele" é estrangeiro.
Nós vamos pra Espanha apoiar o governo que extradita brasileiros de maneira justa, justíssima. Vamos começar o trabalho assim que conseguirmos entrar no país.

Hoje é primeiro de abril. Eu nunca menti -> esta foi a primeira vez.

E vejam que dica super sensacional eu encontrei no site da yahoo.com, USA:


Did you hear the one about...

If you're going to tell a joke, avoid ones about dumb blondes, people's mothers, and Chuck Norris. Everyone has been reading them online already—and don't come crying when Chuck Norris' mom comes to kick your sorry patootie for making fun of her boy.


Fundamental lembrar disso...