29 de fevereiro de 2008

Um ponto no meio do nada

“Para que serve um ponto de ônibus quando não serve pra nada?”
Faço essa pergunta a mim mesma toda vez que passo em frente a um determinado ponto de ônibus que fica no meio do nada. Quer dizer, não é bem assim: nada, nada. Fica entre outros pontos de ônibus. Numa avenida.
Atrás? Nada. Nenhum comércio. Em cima? Um viaduto. Dos lados? Só outros pontos a vários metros de distância. Na frente? Carros numa velocidade que te esmagariam feito barata.
Ou seja, é só um palitinho colorido ali, com uma plaquinha da prefeitura indicando que se trata de um ponto de ônibus.
Mas o mais importante mesmo é a plaquinha! Senão, como as pessoas iam saber que se trata de um ponto de ônibus????
Percebe?

28 de fevereiro de 2008

Dormindo em pé

Literalmente. Dormindo em pé. Ou na privada, sentado.
Eu já dormi na privada. Trabalhava em uma loja onde não tinha cadeiras. Eram tempos difíceis. Nada comparado à maravilhosa vida que tenho hoje como estagiária de uma agência de notícias. Pff! Nem comparação! Não tinha nenhum banquinho na tal loja. Era eu e minhas pernas com cãimbras. E só. Quando o sono apertava, corria pro banheiro. Tinha duas alternativas: a primeira era fechar a tampa da privada, sentar em cima, apoiar a cabeça no pininho da descarga e dormir. Dez minutos que seja. Eu precisava. Ou então sentava no chão mesmo. Dependendo da forma como as costas doíam naquele dia, eu optava pela privada ou pelo chão. Para acordar, só se a cabeça despencasse sozinha, alguém fizesse barulho na cozinha (pasme! O banheiro ficava adjacente à cozinha!!!) ou então alguém me chamasse. Eu achava aquilo uma folga do tamanho do mundo! Imagina! Alguém te gritar enquanto você tá no banheiro!!! Tem coisa mais absurda??? “Camilaaaaaa! Camiiiiiiila! Caaaaaa!” - Vai! Não precisava!
Fora isso, já dormi sentada esperando para uma entrevista de emprego. E fui aceita, tá?!
Mas isso não é nada! Tem um amigo de um amigo meu (e isso não é lenda urbana!) que dorme de pé no metrô. A técnica é simples, mas altamente sofisticada. Sabe aquelas mochilas de uma alça só que fica na diagonal na frente do corpo? Então! Ele monopolizava um dos canos verticais prateados de apoio do metrô. Abraçava um e travava a mochila ao mesmo tempo nas costas e no cano. Dessa maneira ele podia soltar o peso do corpo que a trava da mochila o prendia no cano. Não é demais??? É genial! Que Zeca Pagodinho que nada! Bom mesmo era esse cara! E ficava super interessante, porque, pensa comigo, ele relaxava (creio que não chegava ao estado de alpha, mas dá pra dar uma cochilada) e ficava numa posição tipo de rapel, sabe??? Meio montado num cavalo inexistente que deixa as pernas separas, como quem fez alguma coisa nas calças, e as costas tortas, a cabeça tombada...
Isso me lembra um episódio do Mister Been, quando ele tava numa igreja e, entre a verborragia do padre, acabou dormindo. Daí ele foi como que se desmilinguindo no banco, até que caiu e, quando se deu conta de que já tava no chão, ajoelhou pra disfarçar, fazendo uma carinha de temente a Deus. Uma graça.
Mas... voltando a falar de mim, já dormi também falando ao telefone. Mas o que tornou a situação ainda mais ridícula foi que a pessoa ligou no meu celular pra me acordar e avisar que ainda estava no outro telefone e que era melhor eu ir dormir de verdade! Pff! Ridículo! (eu, é claro)
Por incrível que pareça eu não sofro de distúrbio do sono. Pelo contrário! Sou muito saudável! E, justamente por isso, sinto falta de dormir saudavelmente.
Bons tempos...
(suspiro)

27 de fevereiro de 2008

Quem corre cansa, quem espera atrasa o jornal

Ananda Apple: _ ...blábláblá as orquídeas. Não é mesmo fulano de tal?
Fulano de tal: _ É Ananda, e nós podemos também...
Ananda Apple: _ Então tá bom, muito obrigada pela sua participação.

Tá! Acho que deu pra reparar que o jornal tava corrido e por isso ela foi mó cavala com o cara que ia explicar como ele amarra as orquídeas nas árvores da 9 de Julho. Interessantíssimo.
Era o "Bom Dia São Paulo". 6h30 da matina e a mulher já tava histérica. Eu, que não estava histérica, ri de dó do entrevistado. Anotei na minha agenda que nunca devo dar uma entrevista pra Ananda. E ainda bem que não sou eu a coordenadora de tempo dela, logo, o problema de horário do jornal não é meu! AEeeeeeee..........!

26 de fevereiro de 2008

Super supimpaaaaaa! - ou não.

_ Bolacha recheada???
_ Super supimpaaaaaa!!!!

_ Queimar o céu da boca com uma batata cozida????
(silêncio)

Ver o sol de manhãzinha deixando o céu vermelho-azul-esbranquiçado???
_ Super supimpaaaaaa!!!!!!

_ Trabalhar de final de semana e ver o sol pela janela do escritório????

(silêncio)

_ Livro, pipoca e sossego????

_ Super supimpaaaaaa!!!!!

_ Revista Veja desta semana, pão mucho e barulho????
(silêncio)

Como momentos de tamanha felicidade e indignação podem conviver juntos, numa mesma vida????
(silêncio)

25 de fevereiro de 2008

Cara, o quê?

Um karaokê é legal. Mas só quando é você quem tá cantando. Ouvir os outros desafinando não tem graça. Legal mesmo é quando você desafina. E também não é legal ouvir alguém cantando bem. Karaokê não é lugar de quem canta bem. Um karaokê serve para revelar grandes desgraças da música pop/rock/pagode/bossa e MPB-I (Música Popular Brasileira - Internacional). Nada de grandes astros. Estes merecem um buraco fundo onde o eco seja abafado. Mas um Karaokê não. O palco de um Karaokê é lugar para grandes estrelas, que não brilham em qualquer lugar, senão... num Karaokê.

*********************
Aos aniversariantes do mês, um conselho valioso:
Usem filtro solar.
(E não deixem de me chamar para o próximo Karaokê!)

24 de fevereiro de 2008

Ao que vale


As cores negras dos olhos
negras das peles
as negras danças e sombras
O canto negro do olho
e da garganta seca
negra

Amores negros e negras perdições
O sangue não menos vermelho
das veias iguais
tudo negro no branco

Lágrimas de riso solto
sorriso borrado na boca apagada
Os dentes brancos no rosto negro
num grito absorto
rouco

O som da guerra
A vida manchada de morte
no tambor possante
da raça forte
amor e sorte
aos irmãos semelhantes.



(CC)

23 de fevereiro de 2008

Sobre cabelos

Ter sorte também é ter um cabelo bonito. Isso é importantíssissississíssimo.
Por isso, hoje esses dados vão divulgar a última pesquisa sobre tendência de moda para cabelos. Acompanhe:

Cuidar dos cabelos é muito fácil. Mas nada de usar produtos químicos! Isso faz mal! Prefira os instrumentos de tortur... quero dizer... de auxílio, especialmente projetados para isso:




A regra de ouro é descobrir o seu tipo de cabelo:


E não se desesperar!


Existem muitos manuais especializados


O próximo passo é checar a cor do seu cabelo


E escolher a nova cor que combina mais com você


Se não gostar, não tem problema. Joga fora e compra outro!


O importante é sempre optar pela simplicidade, para não perder muito tempo


Alguma coisa que passe a idéia de uma pessoa bem comportada...


Os moldes dos cabelos clássicos ainda podem servir tanto para meninas, quanto para meninos:















Deve-se deixá-los bem soltinhos, com movimento... Assim:


E pensar que deve ser fácil de usar no dia a dia


Se der errado, é só começar outra vez. A maior sorte de todas é que eles sempre crescem de novo:


E isso é tudo, pessoal!


Imagens Google Image

22 de fevereiro de 2008

Não exatamente

Algumas coisas não são, exatamente, uma questão de escolha. Ou melhor, pode até ser uma questão de escolha, mas não é uma escolha muito livre. Isso faz com que tenhamos que deixar algumas coisas para trás para tocarmos outras.
Mas tocar outras coisas nem sempre tem o mesmo som.
Por isso tô considerando voltar pro piano. Ou... deixar ele voltar pra mim...

21 de fevereiro de 2008

Verbal só pra você e eu

Ele olha e, de leve, fixa. Ela olha, abaixa a cabeça e sorri.
Ele desvia o olhar e, em poucos segundos, retorna. Ela percebe, mas não o encara.
Ele vira seu corpo e estende as pernas naquela direção. Ela junta os joelhos na direção oposta e mexe no cabelo. Olha-o novamente.
Ele sorri e levanta as sobrancelhas lentamente. Ela também.

Ela se mexe na cadeira. Ele também.
Ele se aproxima. Os olhares não se deixam mais.

_ Escuta... eu... queria... eu... ia... dizer... é... que... tem... um... bicho no seu cabelo.
_ AAAAAAAAAAaaaaaaaaaaaaahhh!
_ Mas eu posso tirar se você quiser...

E não se deixaram nunca mais.

20 de fevereiro de 2008

[ERROR]

Algumas pessoas são como computadores. Não conseguem fazer nada sem que haja uma programação muito específica. E, ainda que haja, há chance de bug. Por exemplo:

_ Ispiriquitiberto, pega a borracha pra mim por favor.
_ Borracha?
_ Sim.
_ Que borracha?
_ A minha.
_ E como ela é?
_ É a única que está aí.
_ E onde está?

_ Em cima da mesa.
_ Que mesa?
_ Essa na sua frente.
_ Em qual canto?
_ Não sei. Olha.
_ Desculpe, não poderei te ajudar. Você pode estar sendo vítima de uma falsificação e não poderá fazer as atualizações...

Enfim!
Um transtorno.
Gente assim é o ó do bórógódó. E olha que bórógódó tem ó.

19 de fevereiro de 2008

Mais do que uma idéia, um ideal

"Dizem que é para lembrarmos de uma idéia, não de um homem.
Porque um homem pode ser capturado, pode ser morto e esquecido. Uma idéia ainda pode mudar o mundo 400 anos depois.
Mas idéias não sangram, não sentem dor e não amam."

(V for Vendetta)


Fidel renunciou.





Não. Não concordo com tudo. Mas...


- 99.8% da população cubana, acima de 15 anos, sabe ler e escrever

- Em 2006, segundo a Organização Mundial de Saúde, não ocorreu em Cuba nenhum caso de difteria, sarampo, coqueluche, poliomielite, rubéola, rubéola CRS, tétano neonatal, ou febre amarela
- Em Cuba 85% das famílias são donas de suas próprias casas - portanto não pagam aluguel - e os 15% restante pagam de aluguel 1 ou 2 dólares mensais

...é fato.

18 de fevereiro de 2008

...nada sobre nada...

Dormir às 2h da manhã e acordar às 5h (atrasada, porque a hora certa de acordar é 4h30) não é mesmo muito fácil. Deve ser por isso que meus olhos se fechavam involuntariamente diante do tédio das notificações de congestionamento pela CET.
Para acordar: água (não tomo café).
Meus olhos até se abriram mais abertos para olhar as cenas da independência de
Kosovo, mas só.
Obs.: A
Campus Party foi legal. Dicas e contatos valiosos.

17 de fevereiro de 2008

O "X" da questão


...Algumas vezes é sim uma questão de sorte...

16 de fevereiro de 2008

Signos pra quê te quero

Uma letra é um símbolo, um signo de um signo maior: a palavra. O signo palavra remete a um referente concreto (uma cadeira) e/ou abstrato (um sentimento).
Se signos só existem onde há inteligência, na tentativa de representar a realidade e produzir sentidos, então a comunicação é uma negociação de valores.
Enquanto conversamos, um conteúdo informativo passa da minha mente para a sua e vice-versa, por meio dos signos, alternando-se assim, saudavelmente, emissor e receptor de mensagens (idealmente).
Você, leitor, está negociando comigo neste exato momento.
Agora só falta convencê-lo a fazer de nossa sorte algo menos viciada...

15 de fevereiro de 2008

O tempo não pára (mas nem sempre passa)


Na extrema esquerda, a Carla. No meio, minha irmã, que completou quinze anos na última quarta-feira, e eu sou a da extrema direita. O bolo é de aniversário pra minha mãe. A "vela" (de papel que, por motivos óbvios, não pôde ser acesa) foi eu mesma que desenhou, cortou e colocou, cuidadosamente, em cima do bolo de côco.



A Carla me dava comida, banho e carinho. Aliás, me dá até hoje (carinho, só!)...
Ela me acordava de manhã e me dava leite na cama, numa canequinha laranja que tenho até hoje. Ela me ensinou a gostar de Jaspion e de pagode, aprendizados que esqueci com o passar dos anos...
Mas minha gratidão não se acabou com os dias. Porque tem coisas que o tempo não apaga, mas pelo contrário, agiganta e reafirma. Como o meu carinho...
Hoje ela apareceu pra mim. E então percebemos que o poder devastador do tempo não pode alcançar tudo. Sempre há o que guardamos a salvo das ruínas de nós...

14 de fevereiro de 2008

O que a gente descobre


Quando você tem dois anos de idade, todos acham uma gracinha quando você faz biquinho, quando sai arrastando a mochilinha e batendo o pezinho, quando cruza os braços e chora aquele chorinho sentido. Quando você cresce percebe rapidamente que isso não funciona mais.

"O cineasta americano
Steven Spielberg decidiu encerrar sua colaboração artística nos Jogos Olímpicos de Pequim devido à atitude da China em relação à crise na província sudanesa de Darfur."

Pois é. Cada um joga com as armas que tem.

13 de fevereiro de 2008

EXTRA, extra, ExTrA!

Aniversário da Thais Caringe hoje!
...Uma salva de palmas, por favor...
(AEeeeeeeeeeee)


(Te amo Tháta! Minha irmã, minha chatice, minha amiga, meu docinho, bagunça do meu quarto, salvadora da minha pátria!)

(Esta foi uma homenagem da empresa Dados Viciados especialmente pra você)

Porque mudar é bom!

Você, caro leitor desta sorte, pode palpitar sobre as mudanças aqui no meu canto. Para tanto existe uma enquete ao lado direito da tela, logo depois dos encantadores dadinhos ali. Vai lá!
Tá. Agora vamos mudar de assunto...


Subtítulo - Um fato interessante

Ele se debruçava sobre mim, tentando ler as linhas que eu sustentava de maneira torta e desajeitada. Estava cheio de gente e muito calor, como todo metrô. Eu o percebia na minha visão periférica, com os olhos compridos por cima do meu ombro esquerdo. E não me incomodava, pelo contrário! Eu gostava! Estava compartilhando algo de que gosto muito com um desconhecido. Não encontro entre os meus alguém que se esforce tanto para saber...

Era semiótica e 5h30 da manhã.
Lamentei deixá-lo curioso quando as portas se abriram.
Mentira. Achei um máximo!

11 de fevereiro de 2008

Não quero nem saber!

Tem gente que não gosta de comunicação. Tem gente que não gosta de redação. Tem gente que não gosta de blog. Tem gente que não gosta de gente. O Laerte mandou uma mensagem muito boa, em sua especialidade icônica:


(imagem emprestada dos "Ensaios Diários")

10 de fevereiro de 2008

Redundância e ruído

Ruído na comunicação: não necessariamente um som, mas um algo que atrapalha a atividade comunicativa em processo.
Exemplo:
(contexto) (putz putz) Uma garota qualquer (pu pu putz putz) e um rapaz qualquer (putz putz) numa balada qualquer (pu putz) de um lugar qualquer (pu pu putz putz putz). Ele diz "E aí mina? Vem sempre aqui?" (putz putz) E ela responde algo como "Ainda não, mas minha mãe vai comprar!"... Putz............

Redundância na comunicação: repetição desnecessária. Mas aí é que está! Algumas vezes a redundância pode funcionar em favor do emissor. Esse artifício serve para enfatizar a mensagem, neutralizando os ruídos.
Exemplo:
(contexto) (putz putz) Uma garota qualquer (pu pu putz putz) e um rapaz qualquer (putz putz) numa balada qualquer (pu putz) de um lugar qualquer (pu pu putz putz putz). Ele diz "E aí mina? Você vem sempre aqui? Eu venho sempre aqui. E você? Você costuma vir aqui? Eu gosto daqui, sabe? E você? Gosta daqui? Você deve gostar, por isso está aqui, certo?" E a mina responde "É... na verdade eu nem gosto tanto... É que meu namorado gosta... Então venho mais pra ficar com ele, mesmo..."

Bem, a comunicação foi eficaz!
Nem sempre o resultado atinge o objetivo do emissor, embora o receptor da mensagem compartilhe dos mesmos códigos e, com isso, a decodificação ocorra satisfatoriamente. Às vezes é porque você esqueceu de escovar os dentes antes de mandar a mensagem, sacou?!

7 de fevereiro de 2008

Pulando Com.texto

O contexto pode mudar totalmente o sentido de um signo usado numa mensagem.
Tudo aquilo que representa algo para alguém em algum lugar pode ser redirecionado.
Assim:

Presidente da República declara: "Quero que

o povo se dane. Vou é meter a mão!"

Então uma cidadã, cheia de coragem e revolta, une suas forças num efusivo discurso moralista. Enquanto fala, adentra o cenário em que o presidente se encontra.

Uma praia paradisíaca, em algum lugar próximo à Fenda do Biquini...


...Sentado numa mesa do Siri Cascudo prestes a abocanhar um polvo gigante, acompanhado de salada e fritas...


Você ouviu POVO, mas era POLVO. O presidente ia meter a mão no prato!

Viu?
É assim que o contexto funciona. Parece besteira, mas faz uma enorme diferença.
Todo o discurso é situado no tempo e no espaço. O ser humano é histórico, tem consciência do passado, presente e futuro e seu estado (e discurso) é reflexo de seu tempo, sua cultura, seu meio social e econômico.

Mas, é claro, existem afirmações atemporais. Por exemplo: Natália, apesar de você não ter blog, você também é linda, tá?!

Viu? A pobre está totalmente fora do tempo e do espaço dela, mas é gente mesmo assim, né?!

Primeiro dia:

Reconhecimento rápido da galera.
Um rapaz de Pindamonhangaba tenta me convencer de que a cidade é ótima, embora não tenha cinema, teatro, McDonald's, net ou mercado de trabalho para jovens jornalistas. Eu rio.

Reunião. Projeto. Explicações e um maldito ar condicionado que me deixava com a cara vermelha e os olhos inchados, típicos de quem está com sono. Renite.
Depois, texto.

A bagunça de uma agência de notícias é inconfundível. Falam de si mesmos como "A Lan House". TV, rádio, telefone, internet, gritos e grunhidos são os principais meios de comunicação entre os membros da equipe.
O ritmo deixaria qualquer um louco, mas não os estagiários. Assim como Roberto Jefferson, têm nervos de aço.

Último dia:

Uma caneca na cozinha, um livro na gaveta, uma blusa no armário. Nada de retratos de família ou de cachorro. Nem tinha uma daquelas caixas de papelão onde as pessoas colocam as tranqueiras dentro quando mudam de emprego nos filmes.
Alguns abraços. Longos...
Suspiros.
E acabou.

6 de fevereiro de 2008

...Aos que abrilhantam esta sorte...

Dando um giro pelos blogs linkados aqui no meu canto, percebi o quão produtivo é esse povo.
Sugiro hoje que, para quem ainda não olhou os links, olhem. Olhem-se. Vocês são lindos.
Faço propaganda aqui cheia de orgulho.

Às deliciosas paisagens poéticas da Bianca, aos super bem articulados textos da Tammíris, às observações cotidianas super bem humoradas do Magno, às preciosas informações do Maurício, às artes do Lucas Arguello, ao diário do pessoal da Vira, aos denguinhos da Vera (Maria), às poções do Alquimista (Luis Mauro) e sua esposa (Anna C.), ao Bob Rabbit e seus escritos irremediavelmente chacoalhadores de almas, minha salva de palmas.

Olhem-se uns aos outros.
Verão belos retratos de si mesmo.

3 de fevereiro de 2008

Eis a questão

Novamente aquilo que sempre digo: tudo na vida são escolhas.
Olhar, fechar os olhos, fazer, deixar quieto, falar, calar, dizer a verdade, mentir, ficar ou ir.
Eu fiquei.
Olhei, fiz, contei histórias verdadeiras mas, acima de tudo, eu fiquei.
E foi ótimo.

2 de fevereiro de 2008

Um desenho


Este desenho maravilhoso, que eu mesma fiz especialmente para os leitores desta sorte lançada em dados, é para todos verem como o céu estava ousado hoje. Estava assim! Dessa cor! Olhando pra mim e dizendo:
"Isso porque você ainda não me viu na praia...!"

Feriado?
Eu trabalho segunda-feira!