23 de julho de 2011

Inspira

Desceram a rua correndo, com exaspero de juventude, aqueles moleques. Do alto de sua rebeldia, um deles parou diante da caixa de papelão na calçada. Olhou, vacilou um instante e deu-lhe um chutão forte que fez parar bem no meio da rua.

Um seu amigo voltou, contemplou a caixa, fez menção de recolhê-la e recuou. Não estava legal aquela noite. Não queria bancar o bom moço. Passou por cima do volume e se juntou ao bando, que seguia correndo rua abaixo.

Respirei fundo aquele ar transgressor, que cheirava a mato fresco de interior.

Paz.

4 comentários:

Thais disse...

eu me identifico com a atitude...
e não estou no interior! to pertinho de vc! deixo vc me cheirar quando quiser sentir paz tá bom?!

(?)

Hahahahahaha

Magno Nunes disse...

INVADIIIIIIIIIIIIIIIU....
BATEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEU...
GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL...

Ahhh como é bom ser criança!

Fiz váááários gols de caixa... Pelé tem inveja até hoje...

Joey Marrie disse...

Gosto de transgressão.
E esse cheiro de mato fresco de interior bem que podia ser do interior do Pará, não? rsrs

bjo bjo bjo

Alex Demian disse...

consigo ver..
genial.