Desceram a rua correndo, com exaspero de juventude, aqueles moleques. Do alto de sua rebeldia, um deles parou diante da caixa de papelão na calçada. Olhou, vacilou um instante e deu-lhe um chutão forte que fez parar bem no meio da rua.
Um seu amigo voltou, contemplou a caixa, fez menção de recolhê-la e recuou. Não estava legal aquela noite. Não queria bancar o bom moço. Passou por cima do volume e se juntou ao bando, que seguia correndo rua abaixo.
Respirei fundo aquele ar transgressor, que cheirava a mato fresco de interior.
Paz.
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4 comentários:
eu me identifico com a atitude...
e não estou no interior! to pertinho de vc! deixo vc me cheirar quando quiser sentir paz tá bom?!
(?)
Hahahahahaha
INVADIIIIIIIIIIIIIIIU....
BATEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEU...
GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL...
Ahhh como é bom ser criança!
Fiz váááários gols de caixa... Pelé tem inveja até hoje...
Gosto de transgressão.
E esse cheiro de mato fresco de interior bem que podia ser do interior do Pará, não? rsrs
bjo bjo bjo
consigo ver..
genial.
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