17 de fevereiro de 2010

Não resta nada quando não resta nada

Do resultado de uma tentativa morna e fatídica aquela lembrança que nenhum de nós precisava ter. Não era colorido, nem preto-e-branco, nem monocromático. Não tinha gosto, nem cheiro, mas também não era transparente ou imperceptível. Um líquido derramando, um alguma coisa derretida se esfarelando no tapete, nos degraus da porta de saída. Um horror, um rumor e se chamava fim. Podia ser de tarde, podia ser de noite, mas o fim era de nós. E eu pensei: “com tanta coisa pra se findar, tinha que ser logo eu?” Mas percebi que era egoísmo aquela vontade do pra sempre e calei meu pensamento antes que ele calasse meus remédios, que eram tudo o que restava e já não eram nada. Aquelas vontades todas de ser mais.

5 comentários:

Felipe Teles disse...

Voce sempre quis ser mais... voce sempre foi e sempre será mais...

Obrigado por voltar a - escrever -...

Joey Marrie disse...

As pessoas não findam quando o amor as sustenta, mesmo que os pares se afastem... é como disse o Camelo "levanta e te sustenta e não pensa que eu fui por não te amar"!

Sergio disse...

E un día mas de recorrer blogs interesantes, hoy paso por el tuyo que esta lindo...!!!
Ya me agradaría a mí que, si pasas por el mío, que también se escribe en portugués, también te suceda lo mismo...!!!
Pero cualquiera que sea la impresión... siempre habrá una bienvenida para tí!!!

Sergio

Magno Nunes disse...

Ahhhh Camila...
Helpa nois...

Felipe Teles disse...

rs...