Era de uma frivolidade rica e obsedante aquela chuva que caía na mesa, no chão e lá fora. Nada bastava. Panos nas frestas, cobertura no forro, baldes espalhados e aquela tempestade estrondando. Típica de verão, típica de tudo que dá e passa, que nasce pra não durar. Uma febre, uma insolação, um mal súbito e funesto, que tinha tudo pra parir a morte.
Daí passou.
10 de fevereiro de 2010
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2 comentários:
E esssas são sempre as mais fortes, as que foram feitas pra não durar...
:D
Sonhos não bastam
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