Dois, entre os três destaques diários na home da Veja britânica, The Economist, versavam sobre as eleições brasileiras na tarde deste primeiro de novembro. E a The Economist, que não apresenta matérias assinadas e preza pela uniformidade do discurso e a clara opinião do veículo enquanto corporação, parece não ter se agradado do nosso resultado.
Nem estou aqui falando sobre o resultado em si que, diga-se de passagem, diz respeito aos brasileiros. Mas acompanhe minha livre tradução de alguns trechos do texto, que não chamo de matéria:
"[...] Ao escolher entre continuidade e experiência, os brasileiros escolheram continuidade.
No dia primeiro de janeiro a senhora Rousseff se tornará a próxima presidente do Brasil e a primeira mulher a ocupar o cargo. No fim das contas, foram os mais pobres e menos desenvolvidos do nordeste que a colocaram no posto. Ricos e bem-educados preferiram Serra, mas o Brasil tem menos destes. [...]"
Entre os comentários do público:
"Lula’s foreign-policy adventurism"? "Lula in lipstick"? Come on, The Economist. You can do better than that.
Eu gostaria de acreditar, mas não. Acho que a The Economist não pode fazer melhor que isso.
Leia o original: No surprises this time
1 de novembro de 2010
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5 comentários:
E eu, que votei outra vez na Marina, me encaixo onde? Oo
Pior é dizer coisas sem a devida informação, já que a Dilma venceria mesmo sem computar os votos desses "mais pobres" do Nordeste. Espero, de verdade, que ela tenha um ótimo mandato.
fico feliz de vir aqui depois de tanto tempo e ler justamente isso. assim eu sei que vc ainda conserva aquela garota malvada aí dentro.
e rio com isso.
e rio de pensar que,
às vezes,
vale a pena pensar em sentir saudades de conversar com vc.
beso.
Ahhhhh esses caras viu...
Elegeram o Obama por motivos errados e viram que nda é tão lindo...
Sou contra a Dilma, mas se ela tá lá, faz parte, né?
E eles ainda acham que temos macacos e afins...ahhhhhhhhhhhhhhh que saco...cansei...
Pena.
Os mesmos ricos e bem-educados foram responsáveis por grande parte da miséria, principalmente africana, do mundo.
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