Nessa hora de almoço, como alguém que descobre o que é sagrado, percebi que poderia passar muito tempo... anos... apenas olhando a vida, sem viver, sem interferir.
Lançada ali
rija e frágil
quanto a árvore
ao lado repousada
ambas plantadas
no cimento cinza
morríamos um pouco
ao ver passar
as gentes
lentamente...
Rezávamos silenciosas
para um Deus
que nos mostrasse -
inevitável
e de um vigor
que não se ignora -
o que se vê
quando acordamos
para o céu
que há de ser
Verdade.
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2 comentários:
Algo a ver com Baudelaire?
Ok, vou dar um boi pra vc...
Vou fazer da sua vida mais bacana!
Claro, com cócegas nos pés!
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