Sentados no parque, ele faz menção de tirar algo do bolso.
__ Não! Por favor! Eu não fiz nada! Guarda a abelha! Eu não gosto! Não fiz nada dessa vez!
__ É. Tem razão. Não fez. – e guardou a abelha de volta.
__ Eu contei tudo pra minha mãe, sabia?
__ Contou?
__ Contei!
__ O que você contou?
__ Eu mostrei a foto da abelha no meu celular e contei que você cria no seu bolso e tira sempre que quer me irritar.
__ E sua mãe?
__ Ela riu!
__ E você?
__ Eu ri também!
Ele apertou as pálpebras e virou mais a cabeça na direção dela. Talvez para reparar melhor na forma infantil e tão convicta como ela contava um absurdo.
2 comentários:
Esses absurdos que vejo são suas maiores verdades minha cara...
:)
Abelhas. Não acredito, mas que elas existem, existem.
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