Foi uma afirmação ingênua, de menino amarelo na sexta série. Muito Jornal Nacional na cabeça deu naquilo ali, uma espécie de patologia moral:
_ Mas, professor... e nas favelas?
_ Quê que tem nas favelas?
_ Ah... onde todo mundo é bandido!
_ Não. Não é todo mundo bandido, não, senhor.
_ Tá. Mas a maioria.
_ Não, não. Negativo. De onde o senhor tirou isso?
_ ...
_ Nas favelas, a população é de trabalhadores e trabalhadoras honradas, que ganham seu sustento honestamente. Sabe como é o nome disso, senhor Rafael? Preconceito. Isso se chama preconceito. E é lamentável.
20 de junho de 2011
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3 comentários:
Anos mais tarde o Rafael disse o seguinte, depois de uma resposta parecida de outro professor:
-Se liga professor, cala boca que eu pago o seu salário...
Anos mais tarde no trânsito, Rafa mandou outra:
-Po seu guarda, vc vai me multar? Como a gente pode resolver essa, quanto morre?
Já adulto, Rafael discutia com a namorada:
-Vc é uma vaca! Sai daqui senão eu sento a mão em vc!
Depois de anos de conflito, Rafael, já senhor de idade, jogando xadrez com os amigos disse:
-A minha sorte é que fui muito bem educado quando pequeno...
E por ai vai... Rafaeis ou não...
Lamentável...
O Rafael deve ter comido o omelete que a Dilma fez pra Miriam Leitão. Só que invés dele ficar com gases, ele teve uma diarréia cerebral.
É que na classe alta não existem ladrões, nem assassinos, ou quaisquer outras coisas dessa estirpe. São todos doentes mentais, depressivos, coitadinhos... é, agora é moda!
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