16 de novembro de 2012

Breve vacilo de Julieta


_ E se me deixares, Romeu, se me deixares? Se, pior, caso-me contigo e nosso grande amor segue a rota das paixões vulgares? E se dou a ti, Romeu, o sangue de um primo, a honra de antepassados, família, futuro, vida, a cintilância de meus melhores dias, o fulgor minha alegria e te enfastias?
Romeu consideraria.
Após longa pausa, advertido do risco e como a querer proteger sua amada, avisa de nobreza nata a mais pura franqueza: a fraqueza.
_ ...Não sei.
_ Aceito!

4 comentários:

Magno Nunes disse...

Romeu TEM QUE MORRER!

Acho que é um filme...

Mas eu num gosto dele não

Madson Moraes disse...

Minha dislexia me fez ler franqueza, escritora!

Mas dá na mesma, eu acho!

Ô rei, tem esse filme sim, mas é bem ruinzinho, viu?

Beijos

Camila Caringe disse...

A fraqueza pode ser obscura, poeta. No caso de Romeu, era uma fraqueza escancarada. Franca.

Joey Marrie disse...

Possíbilidades... possibilidades!
Se isso ou se aquilo. Romeu, se conhecesse a famosa canção de Gessinger, poderia até citá-la à sua Julieta: "Mas não precisamos saber pra onde vamos, nós só precisamos ir."