31 de maio de 2009
Da série – Aventuras de T. Teixeira
_ Moço, eu fui pegar uma coca, mas eu coloquei uma nota de dois reais e veio duas. Quer comprar uma? Eu vendo por um real.
_ Não.
_ Moço, eu fui pegar uma coca, mas eu coloquei uma nota de...
_ Não.
Vendo um sujeito evidentemente embriagado, com sua gatinha do lado, parado na máquina de livros, T. Teixeira pensou que um sujeito disposto a comprar um livro numa máquina de livros provavelmente iria querer um refri de uma máquina de refris. Segue diálogo:
_ Moço, eu fui pegar uma coca, mas... ... ... E eu vendo por um real.
_ Não. Por um real não. Eu só compro se for por dois reais!
(PAUSE na cena para processar a informação.)
...
(PLAY)
_ Mas é que eu já paguei dois reais e fiquei com duas cocas. Ou seja, foi um real cada uma. Então eu vendo ela por um real.
_ Não! Eu só fico se você aceitar dois reais!
_ Ah... tá bom então...
_ Feito.
T. Teixeira foi embora se lembrando daquela vez que colocou uma nota de dois reais na máquina em troca de uma fanta, na estação Paraíso. Naquela ocasião a máquina voltou troco de $1,60. Resolveu então, de uma vez por todas, admitir sua paixão por aquelas máquinas mágicas de refri. “Atualmente estou considerando a possibilidade de colocar uma dessas no meu quarto”, disse ele em off à jornalista desta postagem.
30 de maio de 2009
O mais rápido do mundo
_ Pois é...
_ Mas quanto tempo cês namoraram?
_ 3 horas.
_ 3 horas???
_ É... Assim... namoro, namoro mesmo, foi 3 horas. Mas a gente ficou junto duas semanas.
_ Ah...
_ É...
28 de maio de 2009
Humanos, demasiado
26 de maio de 2009
Da série - Ajeitando as retinas
24 de maio de 2009
Interneterrifying
Tente fazer o teste: http://tech.yahoo.com/blogs/null/142366
Mais fotos? Não, tô legal. Obrigada.
22 de maio de 2009
21 de maio de 2009
Tava aqui pensando...
Arte: Mário César - Diário de bordo. http://www.masquemario.net/arquivo/2005/novembro_2005.htm
20 de maio de 2009
Diametral MENTE opostas
CHE
A farsa do herói
Verdades inconvenientes sobre o mito do guerrilheiro altruísta, quarenta anos depois de sua morte.
E na matéria as tais verdades seguiam. As li em voz alta:
Che tem um apelo que beira a lenda entre os jovens dos cinco continentes. Como homem de carne e osso, com suas fraquezas, sua maníaca necessidade de matar pessoas, sua crença inabalável na violência política e a busca incessante da morte gloriosa, foi um ser desprezível.
Palavras não de entrevistados, mas dos próprios... bem... não posso dizer jornalistas, péra...
Hummm... Dos próprios... seres... que escreveram essa... matéria? Não... Essa... essa... coisa.
A vovó ria de mim no sofá:
_ Ah! Mas ele era um assassino mesmo! Você que não conhece a história! Tá pensando que ele era um santo? Não! Não era não!
_ Tá, vó...
Isso me lembrou de um trecho da entrevista de Aleida Guevara para a revista Caros Amigos, em fevereiro de 2005:
“Liberdade de expressão? Mas venha cá, o que é liberdade de expressão? Estive na Europa muitas vezes e muitos jornalistas me entrevistaram. Entrevistas de até duas horas de duração, e depois publicaram: ‘A filha do Che está de passagem por Paris.’ Ponto, acabou. Ou, o pior, publicaram coisas que eu não disse. Ou outros que me disseram: ‘Não posso publicar a entrevista se não colocar a palavra regime.’ ‘Eu não disse regime, eu disse Estado Socialista.’ ‘Ah, se não mudo, não posso publicar.’ ‘Então não publique, mas você não pode mudar as minhas palavras.’ Isso é liberdade de expressão?”
Tá bom que comparar Veja e Caros Amigos é um bocado injusto da minha parte. Mas comparar o trabalho jornalístico não deveria ser, já que ambos se tratam de veículos jornalísticos.
_ Ele não prestava, Camila!
_ Tá, vó...
17 de maio de 2009
Da série: Como assim? - Menos óbvio impossível
Ele me perguntou, lentamente:
_ Você... é... brasileira?
_ Sou sim! Todo mundo me pergunta isso...
_ É... Seu português até passa por de brasileira...
16 de maio de 2009
restrained savage
14 de maio de 2009
Gente lesa gera gente lesa (?)
Isso me lembra de uma conversa que tive com um amigo há pouco tempo:
_ A sociedade nos oprime. Somos assim não porque queremos, mas porque a sociedade fez isso com a gente.
É claro que diante das fitas da Jane Fonda é fácil dizer o que você quer ser e o que você não quer, porque parece que ela existe só para você querer ser ela e não você (No caso de você ser mulher, é claro. No caso de você ser homem, desejará ter ela, ao invés de ser ela...). Mas até que ponto é possível chamar isso de imposição? Uma pessoa que nasce sob o signo do senso comum jamais pode se libertar dele?
Matrix, Huxley e Platão (para dizer o mínimo) já abordaram o tema e, mesmo assim, depois de um tropeção na história da humanidade ainda questionam(os) nossa capacidade de pensar em profundidade, sem contundo deixar de ver em extensão.
Se isso não é possível, como estamos “falando” sobre isso agora?
O quanto você quer sair do senso comum e deixar de partilhar conceitos com os quais não concorda?
“Toda a estrutura de poder se dá por um conluio” (F.Davis, 1979)
O quanto você colabora com a situação que o oprime?
O que o oprime?
Como reagir?
Rumo à sexta-feira!
Cerveja?
11 de maio de 2009
9 de maio de 2009
Shouldn't I give up even if it leads nowhere?
6 de maio de 2009
Episódio CVII - Preciosidades
_ Posso ficar com o troco?
_ Pra quê?
_ Pra comprar sorvete!
_ Pode, mas só se você for agora.
_ Tá!
Minutos depois...
_ Tó mãe. O troco.
_ Hum.
_ Mó bom esse sorvete...
_ Que bom. E cadê o leite?
_ Que leite?
_ O que eu pedi pra você comprar, Camila!
_ Putz! Esqueci lá!
_ Lá aonde?
_ Na padaria!
_ Mas você foi pra comprar leite e esqueceu?
_ Não! Não esqueci de comprar!
_ Então cadê? Você não disse que tinha esquecido lá?
_ E esqueci!
_ E daí, criatura???
_ É que eu não esqueci de comprar, mãe! Eu comprei, paguei pro moço, mas deixei o leite lá!
_ Então você vai ter que voltar lá pra buscar!
_ Ah... mãe!
_ Agora!
_ Posso terminar o sorvete primeiro?
_ Agora!
_ Mas é melhor outra pessoa ir no meu lugar. Vai que eu esqueço ele de novo...
_ Camila!
_ Tô indo... tô indo...
É. Só que eu tinha oito anos. Mas eu conheço essa com laranjas... adultas.
5 de maio de 2009
4 de maio de 2009
E é… a Virada
Sampa como Amsterdã por 24 horas.
O inferno na terra.
O pretexto da democratização da cultura como desculpa perfeita para a falta de políticas públicas sólidas e permanentes de fomento e acesso.
Entre assaltados e bêbados, todos sobreviveram. Até os atingidos pelo gás lacrimogêneo que, é claro, era metafísico. “Eso no ecsiste”, disse padre Quevedo em entrevista à Folha de SP. No editorial, o evento foi classificado como “virabranda”.
A gripe não chegou. Ainda. O vírus está encubado. Mas não se preocupe. Somente 4 milhões de pessoas compareceram à Virada Cultural, ainda segundo a Folha de SP.
Sampa como Amsterdã por 24 horas.
E não deveria ser à toa que moro no Brasil.
2 de maio de 2009
Irmã
Dia desses ela perguntou:
_ Cá! Você concorda que “o ódio é uma forma estranha de amar”?
_ Uhum.
_ Concorda??? Por quê?
_ Porque a medida de tudo é o amor. Tudo o que existe é realizado com mais ou menos amor. Mas tudo é amor.
_ Não... O ódio é a falta de amor!
_ Esse conceito é igual o frio. O frio não existe. O que existe é a ausência de calor. E, mesmo assim, nunca existe uma ausência completa. Por exemplo, quando estamos à zero grau, isso significa que não está calor, certo? Mas poderia estar fazendo -10 graus. Ou, -20. Ou, -50. Sempre pode ser mais frio. Isso quer dizer que sempre existe um pouco de calor que ainda pode ser subtraído. É o mesmo que acontece com o amor. Pode ser que você sinta mais ou menos amor por uma coisa ou por outra, por uma pessoa ou por outra, de acordo com as suas preferências, com a sua capacidade de identificação. Mas a sua relação com o mundo é de amor. De mais ou menos amor. Por isso, de mais ou menos cuidado, de mais ou menos importância, de mais ou menos afeto. Mas a medida é sempre o amor.
_ Mas não pode ser, Cá! E quando você odeia alguém e mata?! Você não pode matar por amor! Isso não faz sentido!
_ É mesmo? Então pensa assim: como é que você sabe quando você ama alguém?
_ Ah... porque aquela pessoa é importante pra você...
_ Humm... E você se daria ao trabalho de matar alguém que não tivesse a menor importância para você?
(((sorriso)))
_ Ai, péra! Tchô pensar!
_ Uhum.
_ ...Mas... então... as pessoas matam por amor??? Essa é a justificativa?
_ As pessoas matam porque não sabem realizar o amor que sentem de uma maneira saudável e equilibrada. Daí, quando desequilibram a si mesmas, desequilibram também a situação toda, o contexto. E atingem a pessoa que amam de forma destrutiva, ao invés de construtiva. Isso não quer dizer que não haja amor. É só que existe uma situação em desequilíbrio. E não importa por que tenha havido o desequilíbrio. É claro que quem atenta contra uma vida deve ser responsabilizado e punido. O amor não pode justificar um crime como esse. O que estou tentando dizer é só que as relações humanas não são tão simples.
(((sorriso)))
_ Ah... tá... É... não sei... Preciso pensar mais!
_ Tá bom! Mas lembra que você pediu minha opinião, certo?! É só o que eu acredito. Mas... qualquer coisa tô aqui!
(((sorriso)))
1 de maio de 2009
Primeiro de maio…
Isso me lembra a escravidão, as condições de trabalho, os salários risíveis, as luzes brancas de escritório, o cara que me assaltou esta semana e o show do FarUfyno.
Show do FarUfyno com a Fabiana Cozza. Taí uma coisa legal. “Trabalhadores do mundo, uni-vos!” Vai ter samba hoje!