28 de maio de 2009
Humanos, demasiado
Ele entrou na loja de roupas e bateu na cabeça do manequim-menino como se fora gente, com uma simpatia humana e carinhosa pela criança que não era ali. Talvez identificação de si próprio no sorriso que jazia estatuado. Lembrei do Geppetto, Pigmaleão e mais histórias de solidão e de pseudo-gentes. Várias imagens entrecruzaram aquele testemunho. Inclusive a minha própria esculpindo (in)evitáveis expectativas.
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4 comentários:
Será que não se achou um Michelangelo?
Se nesse nosso mundo muitos rostos de carne parecem de plástico e artificiais. No mundo do menino um sorriso de plástico continha o calor que não havia, talvez, nos reais ao redor de si.
^^
Pedala maneco...
Sorte do pinóquio
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