6 de junho de 2012

Ligeiramente conhecidos


Entrou no metrô e olhou a garota: “conheço ela de algum lugar... de algum lugar... de onde eu conheço essa menina...”

Porta abria, porta fechava, a garota não saía e ele ali pensando: “trabalho? Não... faculdade também não... Será que é do bairro? Da rua? Não... amiga de um amigo também não... Balada?”

(((estalo)))

“Ah! A gente transou...”


8 comentários:

Amanda Proetti disse...

Pãtz!

Magno Nunes disse...

Pq o sexo is the new black...

Anônimo disse...

Óbvio me parece, pois se tivesse namorado, sonhado, respirado o mesmo ar, sonhado os mesmos sonhos, chorado sua distancia, adorado sua presença e admirado seu rosto até cair de sono, jamais a esqueceria, mas, então, não teria apenas transado.

Anônimo disse...

Ouso dizer que perde o melhor da transa, quem apenas transa.

Vítor Massao disse...

tem algo de estranho nesse mundo...

Joey Marrie disse...

"Fugiu dali tão rápido
Caminhando passos tétricos
Amor em sua mente épico
Transformado em jogo cínico

Para ele, uma transa típica
O amor em seu formato mínimo
O corpo se expressando clínico
Da triste solidão, a rúbrica."

Camilla Angelo disse...

Adoreeei!

http://feigningtenderness.blogspot.com.br/

Anônimo disse...

Concordo com o Anônimo 1 quando diz que se não fosse mera transa eu não esqueceria. Aliás, enquanto é preciso algum esforço para se lembrar de uma mera transa, outras pessoas não conseguimos esquecer, mesmo sem a sua constante presença.