10 de dezembro de 2007

Verdade absoluta número Zero

Café Girondino, vista para a Igreja São Bento, centro velho de São Paulo. Havia um Milk Shake e não um relógio.
Não acredito em verdades absolutas, mas descobri uma hoje.
Will (Shakespeare) estava certo quando disse "...Jamais seremos tão jovens..."
Verdade irrefutável.
É como os velhos contos de fadas. É claro que eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, ah, existem...

Pedi a conta e o garçon me trouxe. Aí lembrou que nunca pode entregar a conta para a menina da mesa e tomou da minha mão.
Adoro fazer isso para confundir! Eu peço a conta! Mas nunca alguém tinha sido assim tão radical comigo...
Legal a cara dele de "Ai meu Deus, me devolve isso!"...
hehe

"...Jamais seremos tão jovens..."

Um comentário:

Magno Nunes disse...

Nossa...eu já vi uma situação parecida...
Mas no Habibs...que coisa...

Então...

O machismo, mesmo que tenha diminuido nos últimos tempos, ainda é bem presente no dia a dia.
Dar a conta para um homem é uma questão muito importante no meio dos prestadores de serviços alimentícios.

Meu pai, que já trabalho na área, já me disse que isso é uma regra.O homem normalmente (discordo!) é quem convida a mulher para jantar ou almoçar, por isso a preferência para que ele pague a conta.
Porém, quando se trata da mulher convidar o homem, isso é colocado como improvável, e deixa o homem como o mandante da situação (YEAH!).

Acho que nos tempos de hoje, tanto o homem quanto a mulher podem pagar. Dividir é legal também, mas nesse meio é inaceitável ver a mulher, considerada mais frágil, pagar a conta.

Sabe aquela coisa, o pai sempre fala orgulhoso que o filhão dele pega todas no colégio e talz né? Só acho que vai acabar o machismo quando dois pais estiverem num bar e um falar para o outro...

-Você viu minha filha? Diz o Pai
-Não, o que que tem? Pergunta o outro
-Tá saindo com todos os garotos do colégio. Conta orgulhoso
-Que coisa, parabéns meu velho. Festeja

E os dois vão brindar e tudo ficará bem!

É o Will é fogo...

Não ficarei mais triste!

Bjos
Má! (aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah tchin)