O devaneio é o lugar onde se cria. No meio daquela névoa, naquela distância, onde tudo o que não é a voz do próprio pensamento fica abafado... Quando não se sente exatamente nada, mas alguma coisa que faz do ser algo insustentavelmente leve.
Mas é do desespero que surgem indagações e buscas. E não da iluminação criativa. A falta de esperança e de confiança no método (caminho) é o que leva a novos métodos.
Nada é tão engraçado, senão a crueza do que é real.
A ironia e a comicidade ajudam a entender melhor o real porque, no fundo, são ásperos, são duros, machucam. Então, chocados, indefesos, rimos.
Como agora. Ao perceber que nada disso precisa ser verdade.
E, possivelmente, não é.
19 de agosto de 2008
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3 comentários:
Devaneio: uma ideia que aparentemente parecia estupida, mas quando voce a analisa pela segunda vez, percebe que aquilo que pensou, na verdade era mesmo pura poesia.
resumindo, nao entendi muito sobre o texto, mas me fez pensar sobre devaneios...
Tem um cara que estudou comigo que chama Devanei!
Será que a mãe dele tinha devaneios? Enfim...
Se vc tá dizendo que num é verdade então tá...
Mas vamos devanear então...tá?
Beijos Cá...
Má (num guento mais chamar o Juca!!!)
O Magno e suas piadinhas! hauahauahauahauahaua
O que mais se pode fazer depois de conhecer um pouco da realidade? Rir! Isto é, depois de se inconformar, espernear, bater na mesma tecla, tentar mudar algo e não conseguir e bla bla bla...
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