31 de março de 2010

Ptú!

Eu escrevo não porque é bonito ou pra todo mundo saber algo que eu sei. Porque eu não sei.
Eu escrevo porque preciso vomitar, porque é um jeito de transbordar sem inundar, de crescer, de inchar, de estapear sem machucar.
Escrever não é genuíno, não é generoso, não é são. É um gesto de puro egoísmo e acaso, íntima contravenção.
Ninguém quer saber, mas eu escrevo porque não há outro jeito.
O link de saída é serventia da casa. Quem soube chegar, sabe sair.
E a revolta não é por aqueles que não vêm ou que chegam e saem. Os que me intrigam são os que ficam.

O que é que vocês querem afinal?
Digam, porque pode ser que seja o mesmo que eu nem sei!
Falar é tão bonito, é tão contrário ao ego que move essa serpente cuspindo veneno pelos dedos. Por que não ousa você, bem você, aí?!

O que é que você não comparte porque não comun(ga)ica?

7 comentários:

Felipe Teles disse...

Venho para teve ler... venho para me jogar em seu vomito de palavras procurando o sentido e procurando o que quis dizer...

Venho para ler, o que escrever.. Se não gostar falar... se gostar falar... Mas sempre estar aqui..

Porque mais que conhecer Camila Caringe, deve-se conhecer seus vomitos literários...



E eu... escrevo simplismente como desabafo, misturado com pensamentos explodindo.
Hoje mesmo, estou com dor de cabeça, tem N textos pra sair, mas sem tempo.
Sabe..

E vou voltar.. aa se vou.. não adianta me tirar daqui.. eu volto...Sempre..

- Agora deixa eu voltar pra aula que tá complicado

Carolina Cadima disse...

Talvez pelo mesmo egoísmoem que escreve, comento eu.
O ser humao é egoísta por natureza, precisa ter sua individualidade imposta de qualquer forma...e quem dera, que a maior forma de egoísmo fossem as palavras escritas.
O mundo seria bordado de um defeito de muita qualidade. Não gosto de coisas paradoxais, acho meio piegas, mas fazer o que...

Grande beijo, Camila.

Ah, e continue escrevendo...adoraria continuar me alimentando desse egoísmo tãoprodutivo.

Bianca Urata disse...

Nossa, isso deu um nó na minha cabecinha, mas vamos lá:

Escrevo o que quero ouvir, de outrem, de mim.
Escrevo o que ouço, e gostaria que tivesse sido a mente brilhante que tais palavras proferiu.
Escrevo o que não dá pra falar sem pensar, o que não se fala sem esperar reciprocidade, risada ou sorrisos.
Agora vou escrever uma coisa que é só pra você, mas que todo mundo vai ler, e que não faço questão que o façam, mas correndo o risco:

Eu mudei sim! Talvez não naquele momento, talvez não tão cedo quanto gostaria, ou o quanto gostaria. Mas mudei. Mudamos. Todos mudam, não? (ainda bem)

Você lembra?

(a cada palavra recordava-me do chão do teu quarto e da tua janela. )

Um beijo.

Magno Nunes disse...

Eu venho pq sei o caminho...
Se eu mudar posso me perder e talz...

Sabe né... Alguns são mais convervadores...ahahahaha

Magno Nunes disse...

#morri!

irmã! ahahahaha

Andréia Félix disse...

Qual dos layouts antigos? rsrs Porque o primeiro era uma taça de vinho - e este ficou por muito tempo - e os demais, que somam dois, não combinavam com a página, nem comigo.

Mas o Conversa ainda está em desenvolvimento.

Quanto ao seu post, pois é, escrever é necessidade. Até porque eu não tenho público. Só duas ou três pessoas - entre elas, eu - que lêem o que escrevo. Mas, mesmo assim, escrevo.

Bjo!

Rafael Only disse...

De tanto pensar no tal egoísmo, adentrei seu blog, com a intenção de ter mais um pouco daquilo que me faz andar de cabeça erguida. Se nos despimos do ego, nos despimos também do relacionamento interpessoal... assim penso. sei que ninguém perguntou, mas querer andar de cabeça erguida falou mais alto.!