Photo by Camila Caringe. De uma edificação silenciosa, em um lugar barulhento, sobre algo que a palavra não alcança. Afinal, pedra não pensa.
Austin já dizia, em How to do things with words (1962) do poder das palavras como ação, não como antagônicas da ação. Como por exemplo quando se diz "eu prometo". Isso já implica numa ação que é a própria promessa. (That's the illocutionary force.)
E quando eu digo que "não prometo" também é uma ação. A de não prometer. Logo, minha ação seguinte pode ser qualquer uma. Livremente. Porque eu não prometi nada. Isto é, partindo-se da premissa de que liberdade é possível. Total. Ou parcial? Ou é impossível? Negociável.
Bem, posso resolver o impasse, tomar outra atitude ilocutória e ordenar. Ou agradecer. Ou criticar. Ou te matar. Quer ver?
_ Bang bang!
Viu?
Morreu!
Mas não quero mais brincar disso...
Morreu!
Mas não quero mais brincar disso...
5 comentários:
Eu não morri não, sou imorrivel!
Recocheteou, tá?!
Já te disse q te acho incrível hj?! uahuahuahaua
bjo bjo bjo
Descordo, pedra pensa.
Boom...te explodi tá vendo...
O tiro ricocheteou e atingiu uma bomba...
Enfim...Mas essa foto é bonita...
Afinal o beijo é sempre um ato que qualquer palavra pode estragar...
Mas não prometa...afinal tu te tornar eternamente responsável pelo que cativas...
BjoCá
Má (A raposa...)
Olhaaaaaaa...agora tem uma brabuleta...uma fada no seu blog....
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