14 de janeiro de 2009

"Speech acts"



Photo by Camila Caringe. De uma edificação silenciosa, em um lugar barulhento, sobre algo que a palavra não alcança. Afinal, pedra não pensa.







Austin já dizia, em How to do things with words (1962) do poder das palavras como ação, não como antagônicas da ação. Como por exemplo quando se diz "eu prometo". Isso já implica numa ação que é a própria promessa. (That's the illocutionary force.)

E quando eu digo que "não prometo" também é uma ação. A de não prometer. Logo, minha ação seguinte pode ser qualquer uma. Livremente. Porque eu não prometi nada. Isto é, partindo-se da premissa de que liberdade é possível. Total. Ou parcial? Ou é impossível? Negociável.

Bem, posso resolver o impasse, tomar outra atitude ilocutória e ordenar. Ou agradecer. Ou criticar. Ou te matar. Quer ver?


_ Bang bang!


Viu?
Morreu!
Mas não quero mais brincar disso...

5 comentários:

Chico Junior disse...

Eu não morri não, sou imorrivel!
Recocheteou, tá?!

Amanda Proetti disse...

Já te disse q te acho incrível hj?! uahuahuahaua
bjo bjo bjo

Anônimo disse...

Descordo, pedra pensa.

Magno Nunes disse...

Boom...te explodi tá vendo...
O tiro ricocheteou e atingiu uma bomba...

Enfim...Mas essa foto é bonita...
Afinal o beijo é sempre um ato que qualquer palavra pode estragar...

Mas não prometa...afinal tu te tornar eternamente responsável pelo que cativas...

BjoCá
Má (A raposa...)

Magno Nunes disse...

Olhaaaaaaa...agora tem uma brabuleta...uma fada no seu blog....