...Mãos fortes degolando o instinto. Alheio. Altruísmo reafirmando a desgraça de si perpetuada no outro. A tradição. Em nome dela um pesadelo sob um mar de rosas. Brancas, vermelhas, cheirosas. Ninguém diria que era um ato infame contra uma vida. Saúde. Até que alguém diz. Daí todos vêem. E se as versões forem proferidas em voz alta fica mais difícil ignorar no depois. Evitável. A todo custo. Eles pagam.
Necessidades prementes de adequação e segurança urgem de dentro pra fora. E de fora pra dentro o peso de uma bigorna lançada do sótão onírico ao porão imediato esmaga aquela que se debruçou no pára-peito de seu próprio peito, olhando para fora de seu coração...
21 de abril de 2009
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4 comentários:
É sempre um risco debruçar-se para fora do próprio coração.
Qualquer pequena fresta que se abre se torna uma exposição gigantesca. E quando a necessidade de abrir "janelas" se torna inevitável, chove... e a água queima nosso corpo como chamas!
"Um pesadelo sob um mar de rosas."
Ah se pudéssemos saber, ah se pudéssemos...
O_O
Nossa...se debruçar assim é complicado... vc cai e as paredes são escorregadias...Vc fica preso lá drento...
E num volta mais....nunca mais...
Mas tem gente que ter cordinha... c quer?
E se ela não se debrussasse, talvez não fosse ela mesma, afinal, ser o seu íntimo deseja, ela faz... Não é a toa que ela arranca sorrisos em milhares e prende as pessoas em sua órbita.
Concordo com o último comentário!
E que sorriso!
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