3 de abril de 2008

Entrevista

A melhor parte de ser jornalista é entrevistar. Eu sou tímida e, algumas vezes, fico ensaiando pra chegar na pessoa desconhecida assim e dizer: "_ Oi. Bem, você não me conhece, nem eu te conheço, mas eu preciso de uma declaração e acho que você serve. Então, toma cuidado com o que vai dizer porque eu vou contar pra todo mundo!"

Óbviamente não é exatamente assim que funciona. Quer dizer, não falo assim com a pessoa, mas é mais ou menos isso mesmo, em linhas gerais.

O texto, como já é sabido, é transpiração. Não existe texto perfeito e isso é mais problema do que solução para uma pessoa perfeccionista. Então, pra se divertir, sobra mesmo a entrevista. É a hora que o jornalista realmente aprende, porque ouve o outro, pergunta sobre o que não entende, troca idéias e depois vai pra parte da tortura, que é esquecer o que sabe e dizer somente o que aconteceu e o que a fonte disse que aconteceu - o que sobra do que não foi declaração em off.

Ontem entrevistei Ismar de Oliveira. Senti-me a própria Marília Gabriela. Versão educomunicativa morena e jovem 2008.

Tatália, valeu pela dedicação. Minha MPB e seus rocks não são nada perto da lealdade que nos mantém. Obrigada de verdade.

2 comentários:

Magno Nunes disse...

Ainda bem que num tinha nenhum Reinaldo.... :/

A Natólia é fera, e quando ficar mais idosa deve ficar mais batuta...ahah

Enfim...parabéns Cá, concerteza o Ismar foi simpatic, pq era você...Senão...hehehe

Beijos Cá...
Má (seu..seu...MERDINHA!!!)

Anônimo disse...

Eu non entendi esse comentario sobre eu ficar idosa...ahhahahah
ainda mais pq eu ja disse mil vezes que vou morrer com 40!!!
hahahahahah
De nada Camilon...
E eu só tenhu q falar com o dono da camera... mas pra mim ta tranquilon...