Adorno e Horkheimer já falaram há muitos softwares atrás que isso aconteceria. A gente sabia, é claro. Sempre soubemos.
A palavra ganhou ares de cientificismo e a arte, que não é absolutamente necessária à auto-preservação, foi marginalizada. E antes tivesse ficado às margens, mas à mão. Não. Virou artigo de luxo. A estética não é mais direito, é vitrine. Palavra é ciência.
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto ...
Se Bilac fosse científico, censuraria a si mesmo antes de dizer pra todo mundo que ouvia estrelas! Só pode mesmo estar sofrendo de transtornos psicóticos... Alguém que tem o sono interrompido para abrir as janelas...
Olha... sair da cama, no quentinho, pra abrir as janelas e apanhar friagem... e pálido de espanto, ainda por cima!
Ora (diria) ouvir estrelas! Fatalmente
Perdeste o senso! E nem podes dizer, no entanto
Que possui provas de ouvi-las, consciente
E feche as janelas... a palidez é influenza, portanto...
Deus disse “Faça-se a luz!”... e é claro que era para iluminar o verbo...
O sol já existia antes da lâmpada... É óbvio.
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4 comentários:
CDL, a filosofia pós-moderna ganha uma dama para tergiversar sobre as maravilhas que olhos e ouvidos degustam!
bjs,
seu fã
P.p.
viu...hahahah...acho q vc anda muito preocupada com transtornos...num post é psicotico, no outro eh bipolaridade...rs... sei nao ein...rs...
entao, eu até entendi o texto, mas não entendi (ainda) aonde a senhorita pretende chegar.
bem, ou melhor! vc nao quer chegar a lugar nenhum. (pq se for isso eu ja saquei).
(táh, esse comentario foi sem pé nem cabeça).
esse eu passo....
mas o livro eu lembro...
afinal, sagas atrás de pérolas é meu forte...
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